Vivendo grande fase em sua carreira, Zélia Duncan encontra Simone para realizar um sonho antigo de fazer um Viviendo una gran etapa en su carrerra, Zélia Duncan se une a Simone para realizar un antiguo sueño: hacer un espectáculo juntas. Grabado en vivo, en San Pablo, el CD trae canciones que fueron sucesos en la voz de estas grandes intérpretes de nuestra MPB, así como relecturas de éxitos de otros destacados compositores como Erasmo Carlos (“Vou ficar Nu Pra Chamar Sua Atenção” y “Meu Ego”) y Guilherme Arantes (‘Cuide-se Bem”).
Alguém cantando longe daqui
Alguém cantando longe, longe
Alguém cantando muito
Alguém cantando bem
Alguém cantando é bom de se ouvir
Alguém cantando alguma canção
A voz de alguém nessa imensidão
A voz de alguém que canta
A voz de um certo alguém
Que canta como que pra ninguém
A voz de alguém quando vem do coração
De quem mantém toda a pureza
Da natureza
Onde não há pecado nem perdão
Alô
Amigo velho/novo
Como vai
Mas que prazer
Alô
Eu trago novidade das pessoas
Pra você
Por lá
Se continua com a mesma emoção
Por lá
Se dança ainda ao som de um grande coração
A gente vai levando
Quer se queira, goste ou não
Fé na estrada
Facão
Alô
Petúnia Resedá já estou chegando em casa
Alô
Uma saudade imensa me queima, me arrasa
Eu gostaria que você tivesse sempre em mente
Que é justamente o nosso amor que me leva em frente
Por isso a cada dia um lugar bem diferente
Preciso conhecer e abraçar mais gente
É importante dar notícias
Boca a boca
Mão na mão
Por isso vou cantando pé na estrada
Aquela simples canção
Muito que andar por aí
Muito que viver por aí
Muito que aprender
Muito que aprontar
Por aí
Eu tô grávida
Grávida de um beija-flor
Grávida de terra
De um liquidificador
E vou parir
Um terremoto, uma bomba, uma cor
Uma locomotiva a vapor
Um corredor
Eu tô grávida
Esperando um avião
Cada vez mais grávida
Estou grávida de chão
E vou parir
Sobre a cidade
Quando a noite contrair
E quando o sol dilatar
Dar à luz
Eu tô grávida
De uma nota musical
De um automóvel
De uma árvore de Natal
E vou parir
Uma montanha, um cordão umbilical, um anticoncepcional
Um cartão postal
Eu tô grávida
Esperando um furacão, um fio de cabelo, uma bolha de sabão
E vou parir
Sobre a cidade
Quando a noite contrair
E quando o sol dilatar
Vou dar à luz
Antes de sair do teu exílio kitnet
faça
uma enquete com os astros
traça
uma rota antidesgraça
passa
teu terninho todo traça
caça tua coragem na dispensa e dança
e quando estiver como sempre: quase pronta
recolha as pontas segura as pontas
que a vida é lança não é
tonta
nem é mansa
e não se esqueça: proteja a cabeça
com meu boné, sua bandana
que a vida não é toda praia mas também é
Copacabana
Cuide-se bem!
Perigos há por toda a parte
E é bem delicado viver
De uma forma ou de outra
É uma arte, como tudo…
Cuide-se bem!
Tem mil surpresas
À espreita
Em cada esquina
Mal iluminada
Em cada rua estreita
Em cada rua estreita
Do mundo…
Pra nunca perder
Esse riso largo
E essa simpatia
Estampada no rosto
Cuide-se bem!
Eu quero te ver com saúde
E sempre de bom humor
E de boa vontade
E de boa vontade
Com tudo…
Pra nunca perder
Esse riso largo
E essa simpatia
Estampada no rosto
Na próxima encarnação
Não quero saber de barra
Replay de formiga não
Eu quero nascer cigarra
Nascer Tom Zé, Jamelão
Cantar Violeta Parra
Zé Kéti, Duke Ellington
Com banda, orquestra e fanfarra
Na próxima encarnação
Não quero saber de barra
Replay de formiga não
Eu quero nascer cigarra
Nascer Tom Zé, Jamelão
Cantar Violeta Parra
Zé Kéti, Duke Ellington
Com banda, orquestra e fanfarra
Porque você pediu
Uma canção para cantar
Como a cigarra
Arrebenta de tanta luz
E enche de som o ar
Porque a formiga é
A melhor amiga da cigarra
Raízes da mesma fábula
que ela arranha, tece
E espalha no ar
Eu ia saindo, ela estava ali
No portão da frente
Ia até o bar, ela quis ir junto
‘tudo bem’, eu disse
Ela ficou super contente
Falava bastante,
O que não faltava era assunto
Sempre ao meu lado,
Não se afastava um segundo
Uma companheira que ia a fundo
Onde eu ia, ela ia
Onde olhava, ela estava
Quando eu ria, ela ria
Não falhava
No dia seguinte ela estava ali
No portão da frente
Ia trabalhar, ela quis ir junto
Avisei que lá o pessoal era muito
exigente
Ela nem se abalou
‘o que eu não souber eu pergunto’
E lançou na hora mais um argumento
profundo
Que iria comigo até o fim do mundo
Me esperava no portão
Me encontrava, dava a mão
Me chateava, sim ou não?
Não
De repente a vida ganhou sentido
Companheira assim nunca tinha tido
O que fica sempre é uma coisa
estranha
É companheira que não acompanha
Isso pra mim é felicidade
Achar alguém assim na cidade
Como uma letra pra melodia
Fica do lado, faz companhia
Pensava nisso quando ela ali
No portão da frente
Me viu pensando, quis pensar junto
‘pensar é um ato tão particular
do indivíduo’
E ela, na hora ‘particular, é? duvido’
E como de fato eu não tinha lá
muita certeza
Entrei na dela, senti firmeza
Eu pensava até um ponto
Ela entrava sem confronto
Eu fazia o contraponto
E pronto
Pensar assim virou uma arte
Uma canção feita em parceria
Primeira parte, segunda parte
Volta o refrão e acabou a teoria
Pensamos muito por toda a tarde
Eu começava, ela prosseguia
Chegamos mesmo, modéstia à parte
A uma pequena filosofia
Foi nessa noite que bem ali
No portão da frente
Eu fiquei triste, ela ficou junto
E a melancolia foi tomando conta
da gente
Desintegrados, éramos nada
em conjunto
Quem nos olhava só via dois
vagabundos
Andando assim meio moribundos
Eu tombava numa esquina
Ela caía por cima
Um coitado e uma dama
Dois na lama
Mas durou pouco, foi só uma noite
E felizmente
Eu sarei logo, ela sarou junto
E a euforia bateu em cheio na gente
Sentíamos ter toda felicidade
do mundo
Olhava a cidade e achava a coisa mais linda
E ela achava mais linda ainda
Eu fazia uma poesia
Ela lia, declamava
Qualquer coisa que eu escrevia
Ela amava
Isso também durou só um dia
Chegou a noite acabou a alegria
Voltou a fria realidade
Aquela coisa bem na metade
Mas nunca a metade foi tão inteira
Uma medida que se supera
Metade ela era companheira
Outra metade, era eu que era
Nunca a metade foi tão inteira
Uma medida que se supera
Metade ela era companheira
Outra metade, era eu que era
Tenho as mãos atadas ao redor do meu
pescoço
Eu queria mesmo era tocar
seu corpo
Reprimo meus momentos
Jogo fora os sentimentos e depois?
Depois toco meu corpo eu tenho frio
Sou um louco amargurado e
até vazio
E me chamam atenção
Mas eu sou louco é de paixão
e você?
Você que me retire desse poço
Eu sei ainda sou moço pra viver
E te ver assim tão crua
A verdade é toda nua
E ninguém vê
Eu tenho as mãos atadas sem ação
E um coração maior que eu para doar
Reprimo meus momentos
Jogo fora os sentimentos sem querer
Eu quero é me livrar
Voar
Sumir
Perder não sei, não sei, não sei querer mais
A qualquer hora é sempre agora chora
Quero cantar você
Vou fazer uma canção liberte o meu pensar
Aperte os cintos pra pousar
Agora é hora de dizer muito prazer sorte
ou azar e amar
Simplesmente amar você
Por favor, meu ego
Não dê força ao prego
Que nos põe contra a parede
Pra nos afogar de sede
Chove chuva
Na sua boca, você não bebe
Ha palavras, existem letras
Mas você não forma
As frases loucas
Que cultiva por aí
Fale pelos cotovelos
E pelos joelhos
Me critique sem razão
Se omitir não vale a pena
Mas não polua minha cultura
Não venha dividir comigo
Sua auto-censura
Me desencontre,
Não me prostitua
Senão seremos mais uma carcaça
Em desgraça
Por aí
Por favor, meu ego
Não dê força ao prego
Que nos põe contra a parede
Pra nos afogar de sede
Chove chuva
Na sua boca, você não bebe
Ha palavras, existem letras
Mas você não forma as frases loucas
Que cultiva por aí
Fale pelos cotovelos
E pelos joelhos
Me critique sem razão
Se omitir não vale a pena
Mas não polua minha cultura
Não venha dividir comigo
Sua auto-censura
Me desencontre,
Não me prostitua
Senão seremos mais uma carcaça
Em desgraça por aí
Por favor, meu ego
Não somos mais
Que uma gota de luz
Uma estrela que cai
Uma fagulha tão só
Na idade do céu…
Não somos o
Que queríamos ser
Somos um breve pulsar
Em um silêncio antigo
Com a idade do céu…
Calma!
Tudo está em calma
Deixe que o beijo dure
Deixe que o tempo cure
Deixe que a alma
Tenha a mesma idade
Que a idade do céu…
Não somos mais
Que um punhado de mar
Uma piada de Deus
Um capricho do sol
No jardim do céu…
Não damos pé
Entre tanto tic tac
Entre tanto Big Bang
Somos um grão de sal
No mar do céu…
Calma!
Tudo está em calma
Deixe que o beijo dure
Deixe que o tempo cure
Deixe que a alma
Tenha a mesma idade
Que a idade do céu
A mesma idade
Que a idade do céu…
Calma!
Tudo está em calma
Deixe que o beijo dure
Deixe que o tempo cure
Deixe que a alma
Tenha a mesma idade
Que a idade do céu
A mesma idade
Que a idade do céu…
Citação musical ‘Espere por mim, morena’ (Gonzaguinha)
Diga lá meu coração
Da alegria de rever
Essa menina
E abraçá-la
E beijá-la
Diga lá meu coração
Conte as histórias das pessoas
Das estradas dessa vida
Chore essa saudade estrangulada
Fale sem você não há mais nada
Olhe bem nos olhos da morena
E veja lá no fundo
A luz daquele sol
De primavera
Durma qual criança no seu colo
Sinta o cheiro forte do teu solo
Passe a mão nos seus cabelos negros
Diga um verso bem bonito e vá embora
Diga lá meu coração,
Que ela está dentro
Do teu peito e bem guardada
E que é preciso
Mais que nunca prosseguir
Você me deixa um pouco tonta, assim meio maluca
Quando me conta essas tolices e segredos
E me beija na testa, e me morde na boca
e me lambe na nuca
Você me deixa surda e cega, você me desgoverna
Quando me pega, assim nos flancos e nas pernas
Como fosse o meu dono ou então meu amigo
ou se não meu escravo
Eu sinto o corpo mole e eu quase que faleço
Quando você me bole e bole e mexe e mexe
E me bate na cara, e me dobra os joelhos
e me vira a cabeça
Mas eu não sei se quero ou se não quero
Esse insensato amor que eu desconheço
E que nem sei se é falso ou se é sincero
Que me despe e me vira pelo avesso
Não eu não sei se gosto ou se não gosto
De sentir o que eu sinto e que me atormenta
E eu confesso que tremo desse sentimento
Que de repente chega e que me ataca
E assim me faz perder-me e nem saber
Se esses carinhos são suaves ou velozes
se o que escuto é o silêncio ou se ouço vozes
Mande notícias do mundo de lá
Diz quem fica
Me dê um abraço, venha me apertar
Tô chegando
Coisa que gosto é poder partir
Sem ter plano
Melhor ainda é poder voltar
Quando quero
Todos os dias é um vai e vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai pra nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai e quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar
E assim
Chegar e partir
São só dois lados da mesma viagem
O trem que chega é o mesmo trem
da partida
A hora do encontro é também
Despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar
É a vida
Todas as vezes que você passa e
nem me vê
Fico pensando no que eu faria pra
ter você
Pra ter você de qualquer forma
De qualquer jeito, qualquer maneira
Você nem sabe que eu estou
ficando infeliz
Não posso mais guardar comigo
os versos que eu já fiz
Pra lhe dizer do meu amor
Também fui eu quem lhe mandou
aquela flor
Vivo fazendo milhões de coisas
Qualquer loucura pra ter você
E os dias passam correndo vou acabar
lhe perdendo
Preciso descobrir um jeito
De chamar sua atenção
O meu melhor sorriso eu dei você
não viu
Gritei seu nome mas nem assim você
me ouviu
Por mais que eu faça não adianta
Você nem nota minha existência
E os dias passam correndo e de esperar
vou morrendo
Vou acabar ficando nu pra chamar
sua atenção
Vou acabar ficando nu pra chamar
sua atenção
Vou acabar ficando nu pra chamar
sua atenção
O amor me pegou
E eu não descanso enquanto não pegar
Aquela criatura
Saio na noite à procura
O batidão do meu coração
Na pista escura
Se pego, ui, me entrego e fui
Será que ela quererá
Será que ela quer
Será que meu sonho influi
Será que meu plano é bom
Será que é no tom
Será que ele se conclui
E as gatas extraordinárias
Que andam nos meios onde ela flui
Será que ela evolui
Será que ela evolui
E se ela evoluir
Será que isso me inclui
Tenho que pegar, tenho que pegar
Tenho que pegar essa criatura
Tenho que pegar, tenho que pegar
Tenho que pegar
Pra dor de amor, eu não faço sala
Amor me deixa, outro amor me embala
Eu sou um coco que seu ralador não rala
A tristeza quando chega
Se deixar, ela se instala
Se ela vê peito vazio
Quer fazer festa de gala,
Mas comigo não tem jeito
Ela nem desfaz a mala
Que um amor quando me deixa, sinhô
Tem outro em ponto de bala
A tristeza a gente sente
Quando o seu chicote estala
Se ela vê sinal de pranto
Lambe o beiço e se regala
Mas meu peito não se curva
A bota, tacão, bengala
Meu amor que é de quilombo (iáiá, kekerê, iê, iê)
Não se prende em dor de senzala
Sou uma garota sem recato
Desacato autoridade
e me dou mal
Sou o que resta da cidade
Respirando liberdade por igual
Viro, reviro, quebro e tusso
Apronto até ficar bem russo
Viro, reviro, quebro e tusso
Apronto até ficar bem russo
Meu medo é minha coragem
De viver além da margem e não parar
De dar bandeira a vida inteira,
Segurando meu cabresto sem frear
Por dentro eu penso em quase tudo
Será que mudo ou não mudo
Por dentro eu penso em quase tudo
Será que mudo ou não mudo
O mundo, bola tão pequena
Que dá pena mais um filho eu esperar
E o jeito que eu conduzo a vida
Não é tido como forma popular
Mesmo sabendo que é abuso
Antes de ir agito e uso
Mesmo sabendo que é abuso
Antes de ir agito e uso
Meu medo é minha coragem
De viver além da margem e não parar
De dar bandeira a vida inteira,
Segurando meu cabresto sem frear
Por dentro eu penso em quase tudo
Será que mudo ou não mudo
Por dentro eu penso em quase tudo
Será que mudo ou não mudo
O mundo, bola tão pequena
Que dá pena mais um filho eu esperar
E o jeito que eu conduzo a vida
Não é tido como forma popular
Mesmo sabendo que é abuso
Antes de ir agito e uso
Mesmo sabendo que é abuso
Antes de ir agito e uso
Uso
Uso
Pode ir armando o coreto
E preparando aquele feijão preto
Eu tô voltando
Põe meia dúzia de Brahma pra gelar
Muda a roupa de cama
Eu tô voltando
Leva o chinelo pra sala de jantar
Que é lá mesmo que a mala eu vou largar
Quero te abraçar
Pode se perfumar
Porque eu tô voltando
Dá uma geral, faz um bom defumador
Encha a casa de flor
Que eu tô voltando
Pega uma praia aproveita tá calor
Vai pegando uma cor
Que eu tô voltando
Faz um cabelo bonito pra eu notar
Que eu só quero mesmo é despentear
Quero te agarrar
Pode se preparar
Porque eu tô voltando
Põe pra tocar na vitrola aquele som
Estréia uma camisola
Eu tô voltando
Dá folga pra empregada
Manda a criançada pra casa da vó
Que eu tô voltando
AGRADECIMIENTOS SIMONE / ZD / 2008:
En primer lugar, nuestro cariño para Marcinha Alvarez y Anaí de Karabachian (Naná), Paulo Amorim y Maitê Quadrucci que nos invitaron, hace dos años, para un proyecto acústico de duos, que fue la semilla de este trabajo. Denise Costa, Bia Paes Leme, Andréa Zeni, nuestra banda, Silvana Gurgel, Patrícia Albuquerque, Marília Aguiar, Eras, Silu, Melê, Babi, Roberto Halbouti, Márcio Granado, Rogê Lima, la gente de la Kombi, Ro, Kátia, Dad, Sukita, Sininho, Branquinha, continuando por el gran grupo de nuestros amigos y D. Flor con su sabiduría de conducir como ninguno el universo de las pasiones. Anna Burbridge, Joana Mazuchelli, por la serenidad en el momento adecuado, Zé Pedro, Marcus Preto, Hermínio Bello de Carvalho, por ser tanto en nuestra vida.
A todo Biscoito Fino, especialmente a Martinho, que ha estado al frente todo el tiempo.
Gabriel Pinheiro, Pedruzzi y nuestro público, muchas gracias.
Agradezco a Ricardo Almeida y Ágatha Felix, por el proceso y resultado de mi vestuario. (ZD)
¡A Liz Machado y las chicas, por la mía! (Simone)
Simone, amiga mía, gracias por la confianza y el privilegio de cantar contigo. ZD
A ti ZD, mi corazón agradece y comparte como pan. Con amor. S
Ficha Técnica
SHOW
Repertorio: Zélia Duncan y Simone
Dirección General y Escenario: Andrea Zeni
Dirección Musical y Producción Musical: Bia Paes Leme
MÚSICOS
Walter Villaça: Guitarra acústica, Guitarra de 10 y guitarra semi-acústica
Webster Santos: Guitarras, guitarra eléctrica, cavaco, mandolina y Lap-steel
Léo Brandão: pianos, teclados y acordeón
Ézio Filho: bajo vertical, bajo eléctrico y agogô
Jadna Zímmermann: percusión, batería y flauta
Carlos César: bateria, pandereta, moringa y zabomba.
Iluminación: Rogério Wiltgen
Técnicos de Monitor y PA: Beto Fernandes y Carlos Pedruzzi Roadies: Sérgio Henrique y Reginaldo Ferreira
Técnicos Escenógrafos: Renan lima y Fábio Meneses
Producción Ejecutiva: Marília Aguiar, Patrícia Albuquerque
y Marcelo Alves
Coordinación General de Producción: Denise Costa – Duncan Producciones
Proyecto Gráfico: Silvio Gurgel
Fotos: João Wainer y Emir Pena
BISCOITO FINO
Grabado por Gabriel Pinheiro
Asistente de grabación: Gustavo Krebs
Unidad Móvil: Gabi Som
Técnicos de Audio: Marcos Possato y Vander Reis
Mezclado por Bia Paes y Gabriel Pinheiro en el estudio Biscoito Fino
Asistentes de estudio: Gustavo Krebs y Vinicius Kede
Masterizado por Luiz Tornaghi – Visom Digital
Asistentes de producción: Mariana Coelho y Maria Portugal
Zélia Duncan gentilmente cedida por Universal Music
UNA REALIZACIÓN DE BISCOITO FINO
Dirección General: Kati Almeida Braga
Dirección Artística: Olivia Hime
Coordinación de Producción: Martinho Filho